sábado, 12 de dezembro de 2009
Aulas de Voo
Oficina de Avaliação
Obrigada a todos os colegas e companheiros cursistas
nesse momento:
Os sábios agem...
e os tolos acomodam."
Erika Braga
Iniciamos nossa oficina com o slide "A bagagem" de um Autor Desconhecido, onde refletimos a necessidade de,sempre,verificarmos nossa bagagem e excluir os sentimentos que a deixa cada vez mais pesada.Rever os nossos conceitos e buscar inovações afinal de contas a vida é uma escola onde sua pedagogia é alicerçada em aulas práticas.
Após esse momento passamos a auto avaliação dos cursistas, onde cada cursista recebeu um roteiro para que respondessem e ao final socializamos as respostas.
Pude perceber,através dos relatos que muitos cursistas estão engajados na inovadora metodologia do Gestar, porém alguns "piruás" apenas vestiram a camisa temporariamente.
Percebí que o Gestar veio para sanar uma carência educacional, onde o aluno estuda por muitos anos e ao deixar os bancos escolares se deparam com a sensação de despreparo para com a vida em sociedade.Através de pedagogias inovadoras e democráticas, o Gestar inicia um longo processo de mudanças na educação e desperta em nós,educadores,um olhar diferente que nos norteará em busca de práticas que levem nossos alunos a fazerem o efetivo uso da linguagem como instrumento de comunicação e consigam, através da mesma,expressar seu pensamento interagindo diante das diversas situações vividas no seu dia-a-dia.
Nosso principal objetivo é construir uma concepção de saber que vislumbre a multiplicidade;um currículo e uma escola nos quais nossos alunos possam dominar as diferentes ferramentas que permitam seu acesso aos saberes possibilitados por esse mundo, e possam aprender a relacionar-se com os outros e com o mundo em liberdade.
Finalizamos nossos encontros com a dinâmica "Construindo uma Escola" e com a sensação de missão "Comprida" pois nosso caminho é muito longo até que possamos "cumprir" nossa tarefa de tranformadores da educação.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Oficinas 11 e 12 da TP6
- Procedimentos diferenciados utilizados para a elaboração do texto:
a)Foi estabelecido um tema?
b)Houve levantamento de ideias e dados?
c)Houve planejamento?
d)Foram feitos rascunhos?
e)Qual a qualidade de apresentação visual da versão final?
- Redação de textos considerando suas condições de produção:
a)Qual é o gênero do texto?
b)O texto atingiu sua finalidade?
c)Quem foi o interlocutor eleito?
d)Quais os lugares onde esse texto vai circular ou pode circular?
- Marcas de segmentação utilizados com base no gênero textual.Avaliação da correta utilização de:
a)Titulo e subtitulo;
b)Paragrafação;
c)Pontuação e outros sinais gráficos;
- A letra está legível?
- Os mecanismos de coerência e coesão textuais são utilizados, conforme o gênero e os propósitos do texto:
a)As partes do texto encontram-se ordenadas de forma a garantir a compreensão do texto?
b)Foram selecionadas palavras adequadas ao tema?
Finalizamos nossa oficina com o slide"Violino", uma linda mensagem de motivação que nos incentiva a exercer o nosso talento, buscando a perfeição, ainda que só nos reste "uma corda",essa será a nossa persistência.E terminamos com a seguinte frase:
"Vitória é a arte de você continuar onde os outros resolvem parar."
Adriana Aurora Galvão Alencar
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Oficinas 3 e 4 da TP2
No dia 28/11/2009 realizamos as oficinas 3 e 4, referentes as unidades 5,6,7 e 8 da TP2.
Iniciamos a oficina 3, que trata da gramática e seus vários sentidos ,bem como a frase e sua organização, com o slide "O gigolô das palavras", de Luiz fernando Veríssimo onde refletimos sobre o ensino da gramática em nossas escolas.
Através das discussões pude perceber a grande dificuldade dos cursistas em trabalhar a gramática de forma contextualizada, mas é esse o nosso desafio: Transformar a nossa prática com o objetivo de levar o nosso aluno a questionar e interferir na realidade.
Na verdade a gramática tradicional tem sido privilegiada e enfocada sempre como uma obra acabada, sem consideração para o que tenha representado em termos de esforço de pensamento. as aulas de Língua Portuguesa tem sido sinônimo de aula de gramática. É muito comum escutarmos de um aluno que não gosta de Português,quando na verdade eles querem dizer que não gostam do modo como lhes é passado o conteúdo da matéria; quase sempre através de regras, exercícios descontextualizados de uma estrutura que ele só vê nos livros, nunca no dia-a-dia. Como não não gostar da " língua" que ele fala cotidianamente, com qual se comunica , lê e pensa?
Após uma longa discussão ouvimos e analisamos a letra da música "Estudo Errado" de Gabriel Pensador.Muitos dos cursistas relataram se viram ora como alunos(tendo que decorar),ora como professores(cobrando a decoreba dos alunos) e chegamos a conclusão que uma boa aula de gramática será aquela em que o sujeito não se torna objeto; em que nós não precisamos nos sujeitar aos bons conselhos e, também muitas vezes, aos caprichos da gramática para comunicar, com toda a riqueza expressiva do idioma, nossas idéias e sentimentos.Aquilo que o aluno sabe reflete a gramática internalizada; a comparação sem preconceito das formas possíveis de serem produzidas é tarefa da gramática descritiva; e a explicitação da aceitabilidade ou rejeição de tais formas, bem como o domínio da adequação de uso dessas formas na escrita é tarefa da gramática normativa.
Em seguida iniciamos os relatos das atividades aplicadas pelos cursistas.Muitos deles relataram que, devido o período de avaliação e recuperação, não tiveram tempo de aplicar nenhum avançando, porém trabalharam algumas atividades da AAA2.Três dos cursistas aplicaram o avançando da página 56 que propunha a produção de textos a partir de imagens.Utilizaram-se de imagens antigas de nossa cidade, onde os alunos puderam comparar e produzir textos, predominantemente, descritivos.Onde puderam perceber as possibilidades de trabalho em análise linguística dentro de textos produzidos pelos alunos.
Finalizamos a oficina 3 com o slide "Aprendi com minha mãe", onde nos divertimos bastante, pois a cada apresentação, nos víamos ali, como atores principais daquelas situações.Fizemos uma breve discussão da forma como a escola, mesmo diante de tal situação, ainda considera que a criança chega até a sala de aula como um papel em branco.Descartando e substimando o que a vida em sociedade a ensina.
"A língua... é uma ponte que te permite atravessar com segurança de um lugar para outro."
Arnold Wesker
Iniciamos a oficina 4, que trata da arte suas formas e função, bem como a análise literária, com o slide "Trem das cores" de Caetano Veloso, onde refletimos como a arte está tão presente em nosso cotidiano que, muitas vezes, nem percebemos sua beleza e importância.Chegamos a concluir que o personagem é um passageiro de trem que observa e admira a vida utilizando-se de linguagem conotativa e elementos figurados para expor seus sentimentos.
Após esse momento os cursistas foram divididos em duplas para que refletissem sobre as formas de arte que tem contatos diários e nem se davam conta até o estudo desta unidade da TP.Posteriormente fizemos uma roda de conversa, onde cada dupla apresentou suas observações.
Foi uma discussão muito proveitosa onde pudemos perceber que o gosto e a sensibilidade de apreciar a arte variam de pessoa para pessoa, de região, de sociedade, de época. Assim, as manifestações artísticas trazem a marca do tempo, do lugar e dos artistas que a criaram, pois refletem esta variação no conceito de beleza e na função do objeto artístico. Onde, o artista pode se manifestar de diversas formas: pelo som, pela linguagem verbal, oral ou escrita, pela imagem visual ou pela linguagem corporal, ou ainda, pela mistura de várias linguagens.
Os cursistas trabalharam o avançando da p.118(poema Serão de Junho)com leitura, ilustração e escrita em turmas de 8º ano, pois segundo eles não conseguiriam trabalhar em turmas de 6º ano devido a maturidade.
Passamos a atividade de interpretação da charge de Quino, onde houveram interpretações bem diversas, porém, em todas, pude perceber que chegaram à mesma conclusão quanto relataram se tratar da desigualdade social em relação a patrão e empregado.Os bilhetes produzidos ficaram ótimos e bem irônicos.
Finalizamos nossa oficina com o slide "Figuras de Linguagem" de João Amálio Ribas, onde visualizamos diversificados trechos de músicas e identificamos aspectos semânticos, sintáticos e fonéticos utilizados pelos compositores.
Adriana Aurora Galvão Alencar
sábado, 28 de novembro de 2009
O Gestar II marcou nossas vidas!
Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
Clarice Lispector
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Oficinas 1 e 2 da TP1
"A Língua é ou faz parte do aparelho ideológico,comunicativo e estético da sociedade que a própria língua define e individualiza."(Leonor Buescu)
No dia 21/11/2009, nos reunimos para a realização das oficinas 1 e 2 da TP1 que aborda aspectos relacionados a linguagem e cultura.
Iniciamos com o slide "Palavras Mágicas" de Letícia Thompson que ressalta o poder das palavras dentro de diversificados contextos.
Em seguida passamos ao estudo do "Ampliando nossas referências das páginas 44 a 47("Variações de registros" de Traváglia),onde discutimos o fato de a Língua ser um sistema aberto que possibilita uma grande variedade de usos.
Passamos aos relatos de experiência, onde a maioria das cursistas disseram haver trabalhado o avançando da página 17(leitura dramatizada dos textos:Retrato de velho,Ciúme e Conta de novo a história da noite em que nasci".A cursista Izercina relatou que seus alunos só peceberam que no texto "Conta de novo a história da noite em que nasci" a criança havia sido adotada pelo casal após a leitura dramatizada.Daí ocorreram várias leituras de inferência onde alguns disseram que os pais não dava atenção a criança porque se tratava de uma adoção e vários outros argumentos surgiram até que chegaram a conclusão de que os pais já haviam repetido tantas vezes a história que a criança acabou decorando.
Após esse momento fizemos a leitura e discutimos os temas:"Variação e normas,Variedades do Português,Empréstimos linguísticos,Língua falada e língua escrita e Modalidades de uso e registros linguísticos" presentes no slide
" Variedades Linguísticas" de Helena Pabst.chegamos a conclusão de que, quanto mais opções o sujeito tiver de uso da língua,mais ele vai poder atuar na sua comunidade e se desenvolver como cidadão.Demos ênfase ao preconceito linguístico como uma forma de discriminação que deve ser enfaticamente combatida.
Trabalhei com os cursistas o texto "Puculando",onde cada dupla deveria reescrevê-lo utilizando outra variante.Foi uma atividade muito rica e prazerosa,pois o texto é muito engraçado.Demos uma pausa para o almoço retomamos nossas atividades as 14:00h.
Iniciamos a oficina 2 com os seguintes questionamentos:
*O que é um texto?
*O que é intertextualidade?
Pude verificar, através das respostas obtidas, que muitos dos cursistas estavam inteirados sobre o assunto.Mas,diante da dificuldade de três dos cursistas resolvi falar mais sobre o assunto citando exemplos bem próximo de nossa realidade.
Passamos a leitura e reflexão do "Ampliando nossas referências" das páginas 123 e 124" História de um conceito" de Graça Paulino, onde pudemos concluir que a linguagem existe a serviço da comunicação e possui função de mediação nas práticas sociais;e que textos não são,somente, aquelas composições tradicionais trabalhadas na escola e sim algo que produzimos diariamente, em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma escrita como oral.
Iniciamos os relatos de experiências onde a cursista Neidimar relatou haver trabalhado, com seu alunos de 9ºano,o "Hino Nacional das Propagandas" que faz alusão ao "Hino Nacional Brasileiro".A cursista Marinez trabalhou a imagem de Mona Lisa e suas diversificadas alusões.
Em seguida passei um slide sobre intertextualidade que mostrava vários exemplos. Discutimos o assunto e passamos a atividade de criação onde pedi que os cursistas, em duplas,elaborassem paródias com o tema "As aulas do Gestar".
Após esse momento,lemos e refletimos o texto "Quem não escreve bem perde o trem",onde discutimos que escrever bem é exibicionismo, é simplesmente uma forma de nos encaixarmos em um grupo e com isso fazer parte de um sistema para que não isolemos do meio social.Devemos sempre estar atentos a alguns elementos que são essenciais na comunicação escrita.
Finalizamos nossa oficina com o slide "Ler" de Luiz Fernando Veríssimo.
Adriana Aurora Galvão Alencar
sábado, 21 de novembro de 2009
Projetos
Projetos dos cursistas
" Os educadores experientes não são aqueles que estimulam a transpor as barreiras exteriores, mas os obstáculos secretos. Não são aqueles que transformam seus filhos e alunos em depósito de informações mas os que estimulam seu apetite intelectual e os animam a digerir informações". ( Augusto Cury )
Projetos que estão sendo desenvolvidos:
- O tempo individual e o tempo coletivo (Escola Municipal Padre Ricardo Tristcheler)
- Roda de Leitura (Escola Municipal Jovino Lopes da Silva)
- Sarau de Poesias (Escola Municipal Peter Pan)
- Banca de revista na Escola (Será desenvolvido em 2010 e englobará toda a rede Municipal de Ensino)
Todos os projetos estão sendo realizados de forma interdisciplinar e com o envolvimento da comunidade(pais de alunos) nas culminâncias.Dentre os listados acima, apenas o sarau de poesias foi culminado até a presente data.O projeto " Banca de Revista na Escola" foi incluido no PDE e será desenvolvido no próximo ano.
Resumo dos Projetos em Geral
Apresentação
Como professores , não podemos desprezar os recursos que a leitura subsidis no exercício da aprendizagem, acerca da diversificação das estratégias de ensino, em convergência com os interesses dos alunos. Estes projetos visam contribuir nesse processo, na poerspectiva de fornecer elementos de escolha que atendam os diferentes níveis de aprendizagem , pertinentes às séries finais do ensino fundamental.
Para garantir a interdisciplinaridade e a relação entre conteúdos,propomos a participação ativa de todos os profissionais das escolas.Assim todos contribuirão com idéias e ações que partam da leitura e extrapolem em seus significados.
Objetivos
- Ampliar a percepção de mundo, resultante da leitura
- Despertar a criatividade
- Desenvolver a conscientização de participação na sociedade, a partir de olhares críticos e atuantes
- Conhecer, ler e produzir diversificados gêneros textuais para exposições e dramatizações
- Favorecer iniciativas individuais e coletivas, acolhendo idéias e possibilitando que elas sejam colocadas em prática
- Promover a participação ativa dos pais na vida escolar de seus filhos
- Favorecer o intercâmbio escola-comunidade
Avaliação
Os educandos serão avaliados durante todo o processo de ensino aprendizagem.Através da produção e participação ativa dos mesmos.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Oficina de Avaliação do Gestar II em Manga-MG
"Projetista fazem canais,
Aqueiros airam flexas,
Artífices modelam a madeira e o barro,
O homem sábio modela-se a sí mesmo."
Buda Gautama Sakyamuni
Adriana Aurora Galvão Alencar
domingo, 15 de novembro de 2009
Oficina 10-Unidades 19 e 20 da TP5
Após esse momento fizemos a leitura e discussão do trecho do livro "A coesão textual" de Ingedore G.V.Koch, onde pudemos perceber a necessidade ,como professores, de mostrar aos nossos alunos os mecanismos de funcionamento de coesão e coerência para que saibam empregar adequadamente cada mecanismo não só para depreender o sentido de um texto como para produzir textos com sentido, estabelecendo uma continuidade entre as partes,de modo a instaurar entre elas uma unidade.Mostrá-los também que a coersão pode auxiliar no estabelecimento da coerência,embora,às vezes,a coesão nem sempre se manifeste explicitamente através de marcas linguísticas, o que faz concluir que pode haver textos coerêntes mesmo que não tenham coesão explicita.
sábado, 14 de novembro de 2009
Oficina Livre -Seminário "Escola Inclusiva"-Formação da Rede de Apoio a Inclusão
Que a diversidade leva a Unidade,
Que a Unidade leva a Solidariedade,
Que a solidariedade leva a Igualdade,
Que a Igualdade leva a Liberdade.
Que a Liberdade leva a Diversidade."
Artur George Bourdouan
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Implicações da Questão da Variação Linguística para a prática pedagógica
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Direito de Sonhar...( ou de fazer diferente)
Se acreditarmos que se pode sonhar,
Se sonharmos sempre em cescer
E, principalmente, se sonharmos juntos
intrinsicamente ligados,unidos.
Um sonho, dois,três, quatro mil, milhões de sonhos...
Mas os tornaremos realidade um de cada vez
-a seu tempo
-no seu lugar
Com participação, com trabalho,
Com responsabilidade, com clareza de princípios,
Com vontade de transformar, de preferência procurando sempre acertar, e sobretudo com excesso
compartilhar.
Com preço que podemos pagar e ganhar e continuar a sonhar e mudar
Se embriagar de sonhos
Se nadar em sonhos
Se afogar em sonhos
Se transbordar em sonhos,
Se educar em sonhos
E torná-los um a um,coletivamente,realidades!!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
OFICINA 9-Unidades 17 e 18 da TP5
" Para compreender bem um texto não basta soletrar letras,
ler palavras ou frases que o compõem.
É indispensável a insersão cultural do leitor,
por isso alfabetizar é um ato bem maior,
não pode depender apenas da pequenez de uma cartilha."
Hélio Consolaro
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Oficina 8- Mergulho no texto
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Oficina 7-Leitura, escrita e cultura
Adriana A. Galvão Alencar
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Um dos textos criados pelos cursistas(Texto base "A moça tecelã")
Acordava
Sentava
Teava
Linha clara
Começa o dia
Delicado traço
cor da luz
Dias frios...
Fios dourados tecia
E o sol aparecia
Tecia
Comia
Bebia
Dormia...
Era tudo que fazia
Queria companhia
Um Marido ela tecia
O marido queria,queria...
Ela tecia,tecia...
Agora tinha companhia
Mas entristecia
A neve caia
Anoite chegava
Ela tecia e entristecia
Sem descanso tecia
Luxos,cofres,moedas
Tecia e entristecia
A tristeza crescia
Compainha,não mais queria
O marido dormia
Ela tecia
Não precisava mais de linha
Destecia...
Luxos,cofres,moedas
Palácios,jardins,criados
Destecer é o que fazia
A noite findava
O marido acordava
Não havia mais tempo
Destecia...
Os sapatos desfazia
Tudo desfazia
Não tinha mais compainha
A tristeza desaparecia
Acordava
Sentava
Teava
Agora
Nada lhe faltava.
Oficina 6
domingo, 13 de setembro de 2009
Socialização da oficina 5 e orientação para elaboração do projeto
Após esse momento demos uma pausa de 2 horas para o almoço e quando retornamos conversamos sobre a flexibilidade e variação dos gêneros segundo a necessidade de comunicação onde o definimos através da situação sociocomunicativa .A turma foi então dividida em dois grupos para que elaborassem atividades relacionadas aos textos 1( "poema tirado de uma noticia de jornal" de Manuel Bandeira) e 2( Música"Bom dia" de Gil e Milton).O primeiro grupo destacou que o gênero "poema" faz referência a outro gênero"notícia" e elaborou atividades fazendo essa comparação trabalhando os dois gêneros concomitantes. O segundo grupo elaborou atividades relacionadas a rima e ritmo associadas ao mundo do trabalhador;também sugeriram outras canções que fazem alusão ao tema trabalho,destacaram também as melodias como diferentes manisfestações do gênero poético.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Recomeço...
Tive então que replanejar a oficina e iniciar esplanando a proposta do Gestar II e seus objetivos,assim como as instruções para a montagem do portifólio dos cursistas e o projeto a ser desenvolvido por eles.
Iniciamos com a reflexão sobre o slide "As sementes", onde as sementes lançadas são aqui representadas pela
metodologia que o programa nos proporciona .
A turma é composta por 15 cursistas com pouco tempo de sala de aula,alguns acabaram de concluir a graduação.
Como o material já havia sido entregue, iniciamos o estudo das unidades 9 e 10 da TP3.
Iniciei então a dinâmica com os envelopes de linguagem onde a turma foi dividida em grupos para analisarem e apresentarem as seguintes questões:
- O gênero dos textos;
- Aonde eles circulam;
- A que público se destinam;
- Como poderiam ser trabalhados em sala de aula
Após as apresentações refletimos sobre o quanto o ensino sobre gêneros textuais é aplicado equivocadamente por alguns professores de língua portuguesa, especialmente aqueles que fazem com que seus alunos escrevam para o único fim de conseguir notas.Chegamos a conclusão de que os alunos deveriam ser instigados a escrever dando a seu texto uma função social pois quando alguém escreve uma carta ,é porque outra pessoa vai recebê-la;quando alguém redige uma notícia,é porque muitos vão lê-la;quando alguém produz uma crônica, um conto ou um romance, é porque espera emocionar,provocar ou simplesmente entreter diversos leitores. E isso é perfeitamente possivel de fazer na escola: a carta pode ser enviada para amigos, parentes ou colegas de outras turmas; a notícia pode ser divulgada no jornal distribuido internamente ou transformado em mural e o texto literário pode ser transformado em um livro coletivo pela turma.
Nesse momento lemos e analisamos o texto "Gaiolas e Asas" de Rubem Alves e percebemos a necessidade de incentivar nossos alunos a buscarem novas estratégias de vôo.
Como muitos dos cursistas não estavam presentes na última oficina, não receberam as instruções sobre o avançando na prática (apenas 5 aplicaram) , resolvemos deixar os relatos de experiência e dúvidas para o próximo encontro, onde também discutiremos as unidades 11 e 12 e sobre a elaboração e execução do projeto.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Milho de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Rubem Alves
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, MEDO, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.